(Sergio Milani - Agosto 1998)
O ser humano já nasce com uma tremenda deficiência física: é limitado, programado para um pequeno período de vida útil.
Poucos percebem esta realidade, a sensação que temos é de que possuímos poder ilimitado.
Quando perdemos a saúde, esta verdade se apresenta com enorme clareza.
Essa limitação devia restringir-se ao físico, deixando a mente ou espírito imune à degeneração. Mas não é bem isto que ocorre...
Na realidade, por vezes nos deparamos com físicos perfeitos dotados de mentes deficientes, de espíritos inválidos. Como também localizamos mentes luminosas, espíritos brilhantes, em corpos físicos mutilados, aleijados...
Então, por que o preconceito? Por que discriminar a deficiência física, já que todos somos finitos enquanto corpos, e só o espírito sobrevive? O deficiente físico só quer ser tratado com igualdade, ele não é nem melhor nem pior que os outros.
A razão do preconceito é que a deficiência física incomoda, aparece, constrange, enquanto o deficiente de espírito, o aleijado moral, na maioria dos casos, possui excelente aparência, é articulado e até desempenha altos cargos públicos ...
A arte é uma das formas mais puras de representação do espírito e permanece alem da efêmera vida do corpo físico. Quem não se emociona ao ouvir Mozart? Onde estarão os restos do notável compositor, enterrado em uma vala comum?
Há cerca de quatro anos, sofri algo, diagnosticado como Encefalomielite de Etiologia Indeterminada, que me tirou os movimentos das pernas e de parte do corpo, prejudicando também a fala. Tem-me proporcionado intensas dores e enorme desconforto físico.
Mas todo o sofrimento trouxe algo de útil: a descoberta do imenso potencial do espírito humano, da valentia e destemor de pessoas que tinham tudo para desistir, mas mantêm a Luz acesa, o espírito aberto e criativo, a chama da vida cada vez mais luminosa.
Este site é dedicado a todos vocês, bravos guerreiros e guerreiras, anônimos na maioria, que conseguem praticar, no dia-a-dia, a maior de todas as Artes: viver com dignidade!
sexta-feira, 27 de março de 2009
"SOMOS TODOS DEFICIENTES FÍSICOS"
O meu nome é Heleno Trajano, conhecido popularmente por "Trajano" nascido em 1967, Filho de José Trajano e Terezinha Pereira.
* Sou casado, tenho dois filhos: Paulo Heles e Heliezer;
* Sou admirador da Bela Poesia;
* Sou Idealizador, Sócio Fundador e ex-Presidente da ADET - Associação dos Deficientes de Tabira e 1º Secretário por 04 mandatos.
Idealizador, Sócio Fundador e Diretor 2º Tesoureiro da AMSBB II - Associação dos Moradores do Sítio Barro Branco II.
* Sou atualmente Conselheiro Municipal de Saúde (pela CCB) Conselheiro Municipal de Ação Social, Conselheiro Municipal do Idoso e Conselheiro Municipal da Pessoa Com Deficiência.
Voluntario da AMSBB II.
1º Secretário da AMSBB II.
Relações Públicas da AMSBB II.
* Sou voluntário da CCB.
* Sou atualmente Secretário do NAOC - Núcleo Assistencial Orlando Celso (Creche de Joselito). 1º Secretário da Associação Lar do Idoso - Tabira
*** Voluntário do LAR DO IDOSO.
sábado, 21 de março de 2009
A ADET comemora hoje 21 de março Dia Internacional da Sindrome de Down.
Com o tema Inclusão para a Autonomia é celebrado hoje (21) o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data, estabelecida pela Down Syndrome International , este ano coincide com os 50 anos da descoberta da alteração no cromossomo 21, responsável pela deficiência.
Segundo resultados do Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 14,5% da população brasileira (aproximadamente 24 milhões de pessoas) têm alguma deficiência física ou mental. Dentro deste grupo, estima-se que 300 mil pessoas nasceram com a Síndrome de Down.
E um dos problemas enfrentados por quem tem a doença é a inserção no mercado de trabalho que está muito aquém da desejada e esbarra no preconceito e na discriminação. A avaliação é da presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), Cláudia Grabois.
Segundo ela, além de haver muito preconceito na contratação de pessoas com a deficiência, o problema é agravado pelo fato de boa parte dessas pessoas serem pobres e não terem tido acesso à educação.
Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do trabalho, referentes a 2007, mostram que dos 37,6 milhões postos de trabalho apenas 348,8 mil (1%) são ocupados por pessoas com necessidades especiais, destes 2,4% têm deficiência intelectual. Sobre a situação específica da inserção das pessoas com Down no mercado de trabalho, não há estatísticas oficiais ou extra-oficiais.
A Lei nº 8.213 de 1991 obriga empresas com mais de cem funcionários a destinar entre 2% e 5% de suas vagas a pessoas com deficiência. A fiscalização é feita pelo Ministério do Trabalho, entretanto não há dados disponíveis sobre o cumprimento da lei. Sobre a situação específica das pessoas com Síndrome de Down no mercado de trabalho não há estatísticas oficiais ou extra-oficiais.
Para Claúdia Grabois, a lei ainda não está sendo integralmente cumprida. “A lei de cotas vai comemorar 18 anos em julho de 2009 e precisa ser cumprida. As pessoas com deficiência intelectual têm o direito de vivenciar o trabalho como outro cidadão”, afirma a presidente da federação.
Ela também destaca que a educação inclusiva vem sendo vista há poucos anos como uma regra, um direito inalienável e vê perspectivas melhores para o futuro.“A escolaridade para a pessoa com deficiência intelectual tende a aumentar agora, o que será um ganho”, avaliou.
A Associação Carpe Diem, organização não-governamental de São Paulo, trabalha na orientação profissional e encaminhamento de jovens e adultos com Síndrome de Down para cursos de formação. De acordo com a presidente, Glória Salles, as pessoas com deficiência intelectual, muitas vezes, não estão preparadas e, por isso, ficam à margem do mercado.
A entidade encaminha primeiramente o interessado à empresa para conhecer o trabalho. Após a contratação é feito o acompanhamento por uma tutora da entidade e outra que fica responsável dentro da empresa. “Nosso objetivo é fortalecer a pessoa com deficiência. O trabalho precisa ser adequado às aptidões”, afirma.
Mariana Amato, de 30 anos, tem Síndrome de Down e trabalha há quatro na biblioteca de uma instituição bancária em São Paulo. Satisfeita, ela faz atende ao público fazendo a entrega, o recebimento e a reserva de livros, além de organizar o malote que vem de todo o país.
Mariana conta que passou por várias escolas e só concluiu o ensino médio pelo programa Educação de Jovens e Adultos (EJA). Depois fez outros cursos que fortaleceram a sua formação.
Rodrigo Marinho trabalha na Câmara Federal. Quem passa pelos corredores e gabinetes do Congresso Nacional pode ter a chance de esbarrar nele desempenhando suas funções de assessor parlamentar. “Atendo ligações, pego o jornal do deputado. Conheço pessoas em todos os gabinetes. O trabalho aqui é muito bom”, disse.
Rodrigo, que já trabalhava antes, foi escolhido para o cargo em função de seu currículo. “Tive a oportunidade de aprender coisas que me levaram ao mercado de trabalho”, contou.
Cerca de 14,5% da população brasileira, 24,5 milhões de pessoas, apresenta algum tipo de deficiência física ou intelectual. Desse total, 10% apresentam limitações intelectuais, como é o caso da Síndrome de Down.
Agência Brasil.
Segundo resultados do Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 14,5% da população brasileira (aproximadamente 24 milhões de pessoas) têm alguma deficiência física ou mental. Dentro deste grupo, estima-se que 300 mil pessoas nasceram com a Síndrome de Down.
E um dos problemas enfrentados por quem tem a doença é a inserção no mercado de trabalho que está muito aquém da desejada e esbarra no preconceito e na discriminação. A avaliação é da presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), Cláudia Grabois.
Segundo ela, além de haver muito preconceito na contratação de pessoas com a deficiência, o problema é agravado pelo fato de boa parte dessas pessoas serem pobres e não terem tido acesso à educação.
Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do trabalho, referentes a 2007, mostram que dos 37,6 milhões postos de trabalho apenas 348,8 mil (1%) são ocupados por pessoas com necessidades especiais, destes 2,4% têm deficiência intelectual. Sobre a situação específica da inserção das pessoas com Down no mercado de trabalho, não há estatísticas oficiais ou extra-oficiais.
A Lei nº 8.213 de 1991 obriga empresas com mais de cem funcionários a destinar entre 2% e 5% de suas vagas a pessoas com deficiência. A fiscalização é feita pelo Ministério do Trabalho, entretanto não há dados disponíveis sobre o cumprimento da lei. Sobre a situação específica das pessoas com Síndrome de Down no mercado de trabalho não há estatísticas oficiais ou extra-oficiais.
Para Claúdia Grabois, a lei ainda não está sendo integralmente cumprida. “A lei de cotas vai comemorar 18 anos em julho de 2009 e precisa ser cumprida. As pessoas com deficiência intelectual têm o direito de vivenciar o trabalho como outro cidadão”, afirma a presidente da federação.
Ela também destaca que a educação inclusiva vem sendo vista há poucos anos como uma regra, um direito inalienável e vê perspectivas melhores para o futuro.“A escolaridade para a pessoa com deficiência intelectual tende a aumentar agora, o que será um ganho”, avaliou.
A Associação Carpe Diem, organização não-governamental de São Paulo, trabalha na orientação profissional e encaminhamento de jovens e adultos com Síndrome de Down para cursos de formação. De acordo com a presidente, Glória Salles, as pessoas com deficiência intelectual, muitas vezes, não estão preparadas e, por isso, ficam à margem do mercado.
A entidade encaminha primeiramente o interessado à empresa para conhecer o trabalho. Após a contratação é feito o acompanhamento por uma tutora da entidade e outra que fica responsável dentro da empresa. “Nosso objetivo é fortalecer a pessoa com deficiência. O trabalho precisa ser adequado às aptidões”, afirma.
Mariana Amato, de 30 anos, tem Síndrome de Down e trabalha há quatro na biblioteca de uma instituição bancária em São Paulo. Satisfeita, ela faz atende ao público fazendo a entrega, o recebimento e a reserva de livros, além de organizar o malote que vem de todo o país.
Mariana conta que passou por várias escolas e só concluiu o ensino médio pelo programa Educação de Jovens e Adultos (EJA). Depois fez outros cursos que fortaleceram a sua formação.
Rodrigo Marinho trabalha na Câmara Federal. Quem passa pelos corredores e gabinetes do Congresso Nacional pode ter a chance de esbarrar nele desempenhando suas funções de assessor parlamentar. “Atendo ligações, pego o jornal do deputado. Conheço pessoas em todos os gabinetes. O trabalho aqui é muito bom”, disse.
Rodrigo, que já trabalhava antes, foi escolhido para o cargo em função de seu currículo. “Tive a oportunidade de aprender coisas que me levaram ao mercado de trabalho”, contou.
Cerca de 14,5% da população brasileira, 24,5 milhões de pessoas, apresenta algum tipo de deficiência física ou intelectual. Desse total, 10% apresentam limitações intelectuais, como é o caso da Síndrome de Down.
Agência Brasil.
O meu nome é Heleno Trajano, conhecido popularmente por "Trajano" nascido em 1967, Filho de José Trajano e Terezinha Pereira.
* Sou casado, tenho dois filhos: Paulo Heles e Heliezer;
* Sou admirador da Bela Poesia;
* Sou Idealizador, Sócio Fundador e ex-Presidente da ADET - Associação dos Deficientes de Tabira e 1º Secretário por 04 mandatos.
Idealizador, Sócio Fundador e Diretor 2º Tesoureiro da AMSBB II - Associação dos Moradores do Sítio Barro Branco II.
* Sou atualmente Conselheiro Municipal de Saúde (pela CCB) Conselheiro Municipal de Ação Social, Conselheiro Municipal do Idoso e Conselheiro Municipal da Pessoa Com Deficiência.
Voluntario da AMSBB II.
1º Secretário da AMSBB II.
Relações Públicas da AMSBB II.
* Sou voluntário da CCB.
* Sou atualmente Secretário do NAOC - Núcleo Assistencial Orlando Celso (Creche de Joselito). 1º Secretário da Associação Lar do Idoso - Tabira
*** Voluntário do LAR DO IDOSO.
quarta-feira, 4 de março de 2009
MOEDA PODERÁ SER IMPRESSA COM IDENTIFICAÇÃO PARA DEFICIENTES
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 440/08, em tramitação na Câmara, determina que as moedas e as notas de Real passem a ser confeccionadas com elementos que possibilitem a identificação dos valores por pessoas com deficiência visual. Caberá ao Conselho Monetário Nacional (CMN), responsável legal pela definição das características da moeda brasileira, regulamentar a lei.
De autoria do deputado Carlos Abicalil (PT-MT), o projeto estabelece que o novo dinheiro deverá ser resistente para garantir a identificação no mesmo prazo de vida útil estimado para cédulas e moedas. A substituição pelo novo modelo deverá ser feita até 24 meses após a promulgação da lei.
Segundo o Banco Central, no último dia 15 de janeiro havia 13,5 bilhões de cédulas de papel e 14,2 bilhões de moedas metálicas em circulação no País, em poder das pessoas ou depositadas nos bancos.
Técnica atual
A Casa da Moeda já utiliza uma técnica de identificação nas cédulas para deficientes visuais, chamada impressão calcográfica. Esse método imprime o valor por meio de variações do número zero e do sinal da barra (/), gravados em relevo no lado esquerdo do verso que possui a figura da República.
Segundo o deputado Carlos Abicalil, a impressão deixa uma marca tão sutil que dificulta a sua leitura, mesmo por deficientes com alta sensibilidade na ponta dos dedos. Além disso, as marcas se deterioram com facilidade, tornando mais difícil a percepção dos relevos.
Novo modelo
"Difícil imaginar que, em questão tão essencial à vida cotidiana quanto a utilização de dinheiro, o Estado não ofereça aos deficientes condições eficazes para que identifiquem, por si mesmos, o valor das cédulas", disse o deputado.
Ele ressalta que países como Inglaterra, Japão, Índia e os da zona do euro adotam tamanhos diferentes para cédulas e moedas para facilitar a identificação tátil. O projeto de Abicalil não propõe uma técnica específica para a confecção da moeda brasileira. Ele afirma que isso permitirá ao CMN identificar as técnicas mais adequadas ao caso brasileiro, levando-se em conta os custos da mudança.
Tramitação
O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois segue para votação em dois turnos pelo Plenário.
enviada por Flávio Marques
De autoria do deputado Carlos Abicalil (PT-MT), o projeto estabelece que o novo dinheiro deverá ser resistente para garantir a identificação no mesmo prazo de vida útil estimado para cédulas e moedas. A substituição pelo novo modelo deverá ser feita até 24 meses após a promulgação da lei.
Segundo o Banco Central, no último dia 15 de janeiro havia 13,5 bilhões de cédulas de papel e 14,2 bilhões de moedas metálicas em circulação no País, em poder das pessoas ou depositadas nos bancos.
Técnica atual
A Casa da Moeda já utiliza uma técnica de identificação nas cédulas para deficientes visuais, chamada impressão calcográfica. Esse método imprime o valor por meio de variações do número zero e do sinal da barra (/), gravados em relevo no lado esquerdo do verso que possui a figura da República.
Segundo o deputado Carlos Abicalil, a impressão deixa uma marca tão sutil que dificulta a sua leitura, mesmo por deficientes com alta sensibilidade na ponta dos dedos. Além disso, as marcas se deterioram com facilidade, tornando mais difícil a percepção dos relevos.
Novo modelo
"Difícil imaginar que, em questão tão essencial à vida cotidiana quanto a utilização de dinheiro, o Estado não ofereça aos deficientes condições eficazes para que identifiquem, por si mesmos, o valor das cédulas", disse o deputado.
Ele ressalta que países como Inglaterra, Japão, Índia e os da zona do euro adotam tamanhos diferentes para cédulas e moedas para facilitar a identificação tátil. O projeto de Abicalil não propõe uma técnica específica para a confecção da moeda brasileira. Ele afirma que isso permitirá ao CMN identificar as técnicas mais adequadas ao caso brasileiro, levando-se em conta os custos da mudança.
Tramitação
O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois segue para votação em dois turnos pelo Plenário.
enviada por Flávio Marques
O meu nome é Heleno Trajano, conhecido popularmente por "Trajano" nascido em 1967, Filho de José Trajano e Terezinha Pereira.
* Sou casado, tenho dois filhos: Paulo Heles e Heliezer;
* Sou admirador da Bela Poesia;
* Sou Idealizador, Sócio Fundador e ex-Presidente da ADET - Associação dos Deficientes de Tabira e 1º Secretário por 04 mandatos.
Idealizador, Sócio Fundador e Diretor 2º Tesoureiro da AMSBB II - Associação dos Moradores do Sítio Barro Branco II.
* Sou atualmente Conselheiro Municipal de Saúde (pela CCB) Conselheiro Municipal de Ação Social, Conselheiro Municipal do Idoso e Conselheiro Municipal da Pessoa Com Deficiência.
Voluntario da AMSBB II.
1º Secretário da AMSBB II.
Relações Públicas da AMSBB II.
* Sou voluntário da CCB.
* Sou atualmente Secretário do NAOC - Núcleo Assistencial Orlando Celso (Creche de Joselito). 1º Secretário da Associação Lar do Idoso - Tabira
*** Voluntário do LAR DO IDOSO.
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