A seca que assola a terra
Deixa quadro de tristeza
Eu sei que é a natureza
Travando conosco guerra
Cabrito já não mais berra
Sem ter alimentação
Gente com balde na mão
Pedindo água e chorando
Eu vejo brotas secando
Uma parte do sertão
Fiquei muito triste ao ver
Brotas assim desse jeito
Quando a avistei confesso
Que uma dor no peito
No Pajeú é a cama
Hoje só resta a lama
Cobrindo o resto do leito.
Poesias de: Daiane Rocha e Elenilda Amaral,
Nenhum comentário:
Postar um comentário