O acesso da
pessoa com deficiência no SUS deve acontecer
como ocorre
para todo e qualquer paciente, ou seja, por meio da
atenção
básica. Para tanto, os serviços devem se organizar a fim de
ofertarem
atendimento prioritário no âmbito da atenção primária,
considerada um
campo importante na ótica da inclusão e dos direitos
de cidadania
da pessoa com deficiência (OTHERO; DALMASO, 2009)
e, por meio da
Estratégia Saúde da Família, realizarem uma busca
criteriosa
desses usuários, visando cadastrá-los e definir as ações
para garantir
seu atendimento.
A assistência
odontológica acompanhada de procedimentos
anestésicos e
outros deve acontecer somente em casos específicos,
e o
atendimento em regime ambulatorial especial ou em regime de
internação,
somente deve ocorrer quando a natureza da sequela
assim o
exigir.
QUAL O PAPEL DA
EQUIPE DE SAÚDE BUCAL (ESB)
NO ATENDIMENTO À
PESSOA COM DEFICIÊNCIA?
O atendimento
odontológico aos pacientes com deficiência
possui
características peculiares, no qual a produtividade não deve
ser avaliada
em termos quantitativos (GONÇALVES; KOERICH, 2004).
Assim, cabe à
ESB atender esses usuários em níveis crescentes
de
complexidade, e, nesse sentido, acolher, prestar assistência às
queixas,
orientar para a realização de exames complementares,
acompanhar a
evolução de cada caso e encaminhar para as unidades
de atenção
especializada somente quando for necessário (BRASIL,
2010a). Além
disso, devem dedicar atenção especial aos familiares
para que eles
possam se tornar colaboradores no cuidado (informação
e prevenção)
com esses pacientes.
COMO DEVE SER AS
INTERVENÇÕES ODONTOLÓGICAS
NOS PACIENTES COM
DEFICIÊNCIA?
As
intervenções odontológicas devem acontecer de forma a
garantir que
sejam as mais pertinentes ao quadro de cada usuário,
requerendo a
elaboração de protocolos de atenção, com definição, em
cada nível,
dos cuidados a serem tomados (de acordo com diagnóstico
médico,
condições de saúde e tratamento, agravos associados,
limitações e
capacidades individuais de cada paciente). Por requerer
uma atenção em
todos os níveis de complexidade, impõe, portanto,
a necessidade
de rigoroso trabalho integrado da equipe de saúde.
E PARA
ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA NA MÉDIA E ALTA
COMPLEXIDADE, A
QUEM RECORRER?
A oferta de
serviços odontológicos especializados deve, preferentemente,
acontecer
juntamente com os Centros de Especialidades
Odontológicas
(CEOs), mas somente quando não houver condições
de atendimento
na atenção básica.
E EM QUE
SITUAÇÕES A PNSB RECOMENDA A ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA EM AMBIENTE HOSPITALAR E
SOB ANESTESIA
OU SEDAÇÃO?
Naquelas em que
os usuários apresentem uma ou mais limitações
temporárias ou permanentes de ordem intelectual e física ...Fonte: Ministério da Saúde.
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