Nos últimos dias – principalmente durante a realização da Reatech,
recebi inúmeros apelos, convites, incentivos e até cobranças públicas
para ingressar na vida política.
Fico honrado com cada manifestação de confiança, afinal, isso
demonstra que meu trabalho em defesa das pessoas com deficiência tem
alcançado vidas e construído pontes. No entanto, depois de muita
análise, reflexão e conversas sinceras com minha família e meus próprios
princípios, chego a uma conclusão firme: não serei candidato
E não é por falta de vontade de lutar – essa, aliás, move diariamente
cada notícia, reportagem e posicionamento que construo no Diário PcD.
O motivo é outro: a política brasileira, da forma como está estruturada, gera divisão justamente entre aqueles que mais precisam estar unidos.
Ao considerar uma possível candidatura, precisei encarar um dilema profundo.
Qual partido escolher?
Qual bandeira partidária representar sem ferir – ou afastar – parte da comunidade que sempre esteve ao meu lado?
A verdade é que a pessoa com deficiência não pode ser fragmentada por ideologias, siglas ou disputas de poder.
Nosso movimento só avança quando a voz é coletiva, quando as causas são
maiores do que os nomes estampados em santinhos eleitorais.
Infelizmente, a dinâmica política atual tende a separar, classificar e rotular. E eu recuso esse papel.
Não quero ser motivo de afastamento, disputa interna ou desconfiança entre pessoas que lutam pelas mesmas pautas.
Quero ser ponte, não muro.
Prefiro seguir sendo jornalista, comunicador, articulador de causas.
Prefiro trabalhar com independência, sem amarras partidárias, podendo
dialogar com todos os lados – direita, centro e esquerda – sempre com o
mesmo propósito: garantir direitos, ampliar acessibilidade, dar voz e
visibilidade às pessoas com deficiência.
Minha contribuição continuará sendo diária, sólida e transparente,
por meio do Diário PcD, da ANAPcD e demais entidades com as quais
colaboro e do diálogo permanente com lideranças políticas,
independentemente de seus partidos. É assim que acredito que posso fazer
mais.
Agradeço imensamente a confiança de todos que me veem como
representante e defensor das nossas pautas. Continuarei honrando essa
confiança todos os dias – mas fora das urnas.
Porque, antes de qualquer sigla, eu escolho a união.
Antes de qualquer campanha, escolho a causa.
E antes de qualquer cargo, escolho as pessoas com deficiência.
Abrão Dib é Jornalista, Editor do Diário PcD e está Presidente da ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência
O poeta e advogado criminalista Dudu Morais foi encontrado morto em seu sítio, no município de Tabira. Encontrado morto com disparos de arma de fogo, disparo na cabeça. A notícia causou forte repercussão e tristeza entre amigos, familiares e a comunidade cultural e jurídica da região. As circunstâncias do caso estão sendo apuradas pelas autoridades. O IC- Instituto de criminalística deslocou-se ao local, e o corpo será periciado e após levado ao IML-Instituto de Medicina Legal de Caruaru. Até o momento as autoridades investigam o caso como ‘Morte a esclarecer’. Mas pelos relatos pode ter sido suicídio. Segundo apurou e confirmou o Blog do Nill. Dudu sempre foi uma pessoa muito querida no meio poético e jurídico. Nos dois espaços ele se apresentava com imenso talento.
Tive a oportunidade de conhecer e ter boas conversas com Dudu. O admirava nas duas versões: advogado e poeta. Nossos sentimentos aos familiares e amigos.
Em 2019, ele foi absolvido da acusação de homicídio contra seu tio, Clênio Evandro Cordeiro, 42 anos, no dia 18 de janeiro daquele, na Rua Rosa Xavier após um desentendimento. O presidente dos trabalhos foi o Juiz Jorge William Fredi.
Para a maioria dos jurados, prevaleceu a tese defendida pelos advogados José Ricardo Cavalcanti, Klênio Pires e Renan Marques de Legítima Defesa Putativa, além de pedir absolvição por clemência.
Era tido como um dos poetas mais brilhantes de sua geração. Escreveu:
Minha história é um texto sem resumo Ora ao lado de alguém, ora sozinho… Que perder-se também é um caminho Onde só os mais fortes buscam rumo. Se você quer ir mesmo? Eu me acostumo! E prometo sorrir na despedida Se voltares depois, direi: -”Querida, Não voltei pra você nem pra ninguém, Que na vida tirando o ‘V’ que tem As três letras restantes são de ‘IDA’.
Nos estúdios da Wally Filmes, participei do último Papo com Finfa dessa temporada, com transmissão no YouTube do blogueiro. Como já avisei, não teve assunto proibido na conversa com Júnior. Se na minha condução como jornalista, não me permiti censurar, não estabeleci veto a assunto nenhum. Para quem quiser acompanhar como foi o bate papo, […]
A governadora Raquel Lyra lançou, nesta segunda-feira (29), no município de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, o Programa de Distribuição de Sementes da Safra 2025/2026, por meio do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). A iniciativa integra um pacote de R$ 92,8 milhões em investimentos em infraestrutura agrícola e mecanização voltados à geração de renda […]
A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que uma
escola particular do Distrito Federal deverá pagar pensão vitalícia, no
valor de um salário mínimo, a um aluno que perdeu a visão do olho
esquerdo devido a acidente ocorrido dentro da instituição, quando ele
tinha 14 anos. O colegiado também manteve a condenação ao pagamento de
indenização por danos morais e estéticos.
Ao reformar parcialmente acórdão do Tribunal de Justiça do Distrito
Federal e dos Territórios (TJDFT), a turma reafirmou o entendimento
segundo o qual deve ser presumida a limitação ou a perda da capacidade
de trabalho futura quando o dano se verifica em idade escolar, sendo
cabível, nesses casos, a pensão vitalícia.
A ação foi proposta pela vítima depois que uma colega de classe
arremessou uma lapiseira em sua direção, causando a lesão permanente. Na
primeira instância, o juízo entendeu que houve omissão dos funcionários
da escola, que não prestaram os primeiros socorros nem providenciaram
encaminhamento para atendimento médico adequado.
Ao manter a sentença, o TJDFT negou o direito à pensão vitalícia sob o
fundamento de que a vítima não estaria impossibilitada de exercer
atividades profissionais. Para o tribunal, sua pretensão declarada de
exercer a profissão de bombeiro militar – o que se tornou incompatível
com a lesão sofrida – refletiria apenas uma expectativa, não havendo
nenhuma certeza de que viria a exercer a profissão.
Em recurso especial, o autor da ação reiterou que a pensão vitalícia
seria devida porque sua capacidade de trabalho diminuiu em razão da
negligência da escola. Ele buscou ainda a majoração dos valores da
condenação por danos extrapatrimoniais.
Pensão vitalícia exige apenas redução de capacidade de trabalho
Segundo o ministro João Otávio de Noronha, relator na Quarta Turma, a
posição adotada pelo TJDFT quanto ao pedido de pensão vitalícia
contraria a jurisprudência do STJ. Citando diversos precedentes, ele
destacou que esse direito está previsto no Código Civil e exige somente a
comprovação da redução da capacidade de trabalho, independentemente do
exercício de atividade remunerada à época do acidente.
Nos casos de evento danoso ocorrido em idade escolar – prosseguiu –, a
limitação ou a perda da capacidade laborativa deve ser presumida.
“Independentemente do reexame de provas, é cediço que a instância
ordinária decidiu que o acidente causou a perda da visão do olho
esquerdo do demandante que, à época dos fatos, estava em idade escolar,
motivo pelo qual, nos termos da jurisprudência desta corte, fixa-se o
pensionamento vitalício em um salário mínimo”, determinou o ministro.
Instâncias ordinárias estabeleceram indenização de forma correta
Sobre o pedido de indenização por danos extrapatrimoniais, Noronha
apontou que a quantia definida pelas instâncias ordinárias só pode ser
revista no STJ quando se mostra irrisória ou exorbitante, a ponto de se
afastar da adequada prestação jurisdicional.
De acordo com o ministro, o tribunal de origem, ao analisar as
provas, concluiu que os valores de R$ 20 mil por danos morais e R$ 15
mil por danos estéticos foram fixados com moderação, sem gerar
enriquecimento indevido da vítima e coerentes com a gravidade da ofensa,
o grau de culpa e a condição econômica do responsável.
“Uma vez não demonstrada a excepcionalidade capaz de ensejar revisão
pelo STJ, o conhecimento do recurso especial implicaria reexame de
questões fático-probatórias presentes nos autos, o que é inviável,
conforme o enunciado da Súmula 7 desta corte”, concluiu o relator.
O governo anunciou que o salário mínimo será reajustado para R$ 1621 a partir de Primeiro de Janeiro, mantendo a promessa de Lula de aumento real — política tocada por todos os presidentes há 23 anos, menos, Jair Bolsonaro. Foi o bastante para trombetas anunciarem uma hecatombe maia. A mesma trombeta tocada quando se discute taxação de dividendos, redução drástica de subsídios e combate aos grandes sonegadores.
Há muita gente crítica ao reajuste do mínimo que eu respeito e que traz subsídios e argumento concretos. Outros fazem isso por aporofobia mesmo. Mas, ao fim do dia, esta é uma escolha política, que diz respeito ao sentido do país. Na minha avaliação, não dá mais para sacrificar peões a fim de ganhar o jogo. Ou esperar o bolo crescer porque a divisão do tal bolo é que nem Godot, num vem.
O programa de transferência de renda para os miseráveis tem custo de cerca de R$ 158 bilhões, beneficiando cerca de 48,5 milhões de almas (o número vem caindo por conta da melhoria econômica das condições das famílias). Enquanto isso, benefícios e renúncias fiscais para o andar de cima somam cerca de R$ 800 bilhões e são uma mão na roda — dos donos de empresas com poder de lobby aos mais ricos que conseguem deduzir integralmente gastos de saúde no Imposto de Renda.
Mas os que chiam com os 158, normalmente acham normal os 800.
Por mais que o ano tenha terminado com o governo conseguindo junto aos parlamentares um corte linear de 10% em benefícios fiscais de empresa, o montante ainda é pouco. Isso sem falar na isenção de lucros e dividendos (que deve melhorar com a taxação para compensar a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, mas está longe do ideal).
Além de uma sociedade voltada a proteger o andar de cima, temos uma classe política e uma Justiça que, muita vezes, também servem como Guerreira do Capital Alheio.
Neste 2025, vimos investigações como aquelas sobre o Banco Master (que mamou nas tetas de bilhões em grana pública, vendendo terrenos na lua), a Refit (que deve R$ 26 bilhões em grana sonegada no mercado de combustíveis), Ultrafarma e Fast Shop (envolvidas em um escândalo para sonegação em São Paulo), entre tantos outras. Estamos falando de grana que deixou de entrar nos cofres públicos ou que saiu de forma ilegal, com a ajuda ou a benção de gente do Estado.
Prefeituras conseguiram um desconto de R$ 504 bilhões em suas dívidas previdenciárias no Congresso. Walderley Preite Sobrinho, que traz a informação hoje no UOL, aponta que se isso não tivesse acontecido, uma nova reforma previdenciária poderia até ser evitada.
Isso sem falar nas bilionárias emendas parlamentares, que estão sob investigação da Polícia Federal sob a batuta de Flávio Dino, no STF. Não aquelas que cumprem seu papel, com transparência e prestação de contas. Mas as vagabundas, que viram patrimônio particular de políticos e aliados e caixa 2.
Tenho um arrepio na espinha quando vejo economistas com pedigree, nobres deputados e senadores e cidadãos criados no leite de pera virem a público para dizer que, neste momento, sacrifícios precisam ser feitos para evitar que o Brasil quebre. Mas empurram apenas à xepa para ser imolada no altar do que chamam bom senso. E se alguém lembra “e os ricos?” é chamado de burro. Ou comunista.
Daí vem uma enxurrada de ideias que começam com o fim do aumento real do salário mínimo, passam por mudanças no investimento constitucional em educação e saúde que beneficia o povaréu até a desvinculação dos benefícios previdenciários e assistenciais desse mínimo.
Desvincular significaria que o reajuste anual desses benefícios ocorreria apenas pela inflação ou, talvez, nem isso. Com o passar dos anos, a situação distanciaria o seu valor do mínimo salário vigente — que voltou a ter ganhos reais, ou seja, acima da inflação, desde o início do terceiro governo Lula.
Constrói-se, aos poucos, e silenciosamente, a ideia de que o Brasil não aguenta pagar o mínimo para garantir uma vida digna a quem não está na ativa e aposentado. Lembrando que ele vai para R$ 1.621, bem longe dos R$ 7.067,18, calculados mensalmente pelo Dieese, a fim de cumprir o mínimo constitucional e garantir vida digna a uma família.
Viver uma democracia não é apenas ter liberdade para investir e ganhar dinheiro, mas também dividir as responsabilidades nos momentos de dificuldade. Direitos e deveres vêm de mãos dadas na Constituição. Mas a democratização do chicote provoca pavor em muita gente do andar de cima e naqueles que defendem os mais ricos mesmo não tendo aonde cair morto.
Pequeno gafanhoto, calma, não estou aqui defendendo que os pobres não entrem no grande esforço nacional, até porque eles são sempre os primeiros a serem apontados como “voluntários” para tanto. Estou falando de isonomia, com cada qual contribuindo de acordo com suas possibilidades e sob a luz da Justiça social e tributária que é o espírito da Constituição de 1988.
Há problemas com o Orçamento e a Previdência que precisam, mais cedo ou mais tarde, ser encarados de frente. Mas seria fundamental que antes de tungar o andar de baixo para fechar as contas, o Congresso, a Justiça e a sociedade começassem com o andar de cima. Não que cortar privilégios dos mais ricos vá resolver o problema, mas isso ajuda pelo menos a fingir que vivemos realmente em uma democracia.
É fato que déficits da Previdência Social vêm aumentando e que isso não pode ser ignorado. Mas reclamar disso e não falar de todas as causas é sacanagem. Com categorias que se beneficiam de condições especiais (como os militares), o sistema sangrando através de fraudes trabalhistas (como terceirização e pejotização ilegais) e até a resistência de plataformas de motoristas e entregadores de recolherem encargos previdenciários (o sistema de MEI é importante, mas ele gera um baita déficit), a situação realmente fica difícil.
O andar de cima deita e rola em dinheiro público e a culpa pela conta não fechar é só do aumento do salário mínimo? Vale lembrar que ataques à democracia não são apenas aqueles descarados do bolsonarismo.
Lei
que institui política de assistência psicológica a pessoas em
tratamento oncológico em Socorro – interior de SP, é constitucional,
decide Órgão Especial do Tribunal de Justiça. Norma não invade
competência do Executivo.
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo declarou a
constitucionalidade da Lei Municipal nº 4.950/25, de Socorro, que
institui política pública de assistência psicológica a pessoas em
tratamento oncológico, com atendimento gratuito, humanizado e
especializado a pacientes diagnosticados com câncer, bem como familiares
e cuidadores. A votação foi unânime.
Na ação direta de inconstitucionalidade, a Prefeitura alegou que a
norma invadiu competência privativa do Poder Executivo. No entanto, o
relator do processo, desembargador Renato Rangel Desinano, frisou que a
matéria não se enquadra em nenhuma das hipóteses previstas no artigo 24,
§2º, da Constituição Estadual, tampouco nas competências listadas no
artigo 47 da mesma legislação.
“A bem da verdade, a lei objurgada, ao prever atendimento psicológico
a pessoas em tratamento oncológico, visa ao cumprimento de previsões
constitucionais relativas a direitos sociais”, destacou o relator,
ressaltando que a norma apenas detalha, em âmbito local, diretrizes da
Lei Federal nº 14.758/23.
O ministro Silvio Costa Filho defendeu que o governo federal avalie medida para prever pena de morte para autores de feminicídio no Brasil. A declaração ocorreu em entrevista ao Bastidores, da CNN Brasil. “Semana retrasada eu vi um cidadão que matou a esposa na frente dos filhos. Um cidadão desse não tem jeito, um cidadão […]
Balanço do ano de 2025 aponta ainda para mais de 230 reuniões realizadas, 30 cursos gratuitos e um prêmio pela ação Alepe Antirracista
Assembleia Legislativa de Pernambuco encerrou os trabalhos de 2025 no dia 18 de dezembro (Rafael Vieira/DP Foto)
Com quase mil projetos apresentados em 2025, mais de 230 reuniões realizadas ao longo do ano e aprovação do Orçamento de 2026, que segue rendendo polêmicas, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) encerrou no último dia 18, o terceiro ano da 20ª Legislatura da Casa. O ano marcou o reconhecimento nacional do projeto Alepe Antirracista, premiado pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) pelo pioneirismo no combate institucional ao racismo.
“Cumprimos nossa missão de legislar, sem abrir mão das prerrogativas de debater, fiscalizar e cobrar do governo a devida aplicação dos recursos públicos e dos valores conseguidos pelos empréstimos autorizados. Nos mobilizamos para analisar, esclarecer dúvidas e votar projetos capazes de assegurar avanços e melhorias para o Estado. Acreditamos ter conseguido assegurar os trabalhos legislativos e a boa relação com os demais poderes e a sociedade”, avaliou o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto, ao comentar os números do ano legislativo.
Funcionamento da Casa
Entre 1º de fevereiro e 11 de dezembro de 2025, o plenário e as comissões realizaram 234 reuniões, sendo 136 ordinárias, 14 extraordinárias e 84 solenes, de acordo com dados da Gerência de
Estatísticas da Alepe.
Durante o ano, os deputados apresentaram 999 Projetos de Lei Ordinária, cinco Projetos de Lei Complementar, 137 Projetos de Resolução e dez Propostas de Emenda à Constituição (PECs). Deste total, 267 projetos de lei ordinária foram aprovados, além de uma lei complementar, 106 resoluções e três emendas à Constituição.
A Alepe também aprovou projetos encaminhados por outros poderes e instituições autônomas, como o Poder Judiciário, Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Defensoria Pública.
Ações
Em 2025, a Casa também ampliou ações sociais promovidas com o programa Alepe Cuida, oferecendo serviços gratuitos de saúde, cidadania e bem-estar, percorrendo municípios como Limoeiro, Paulista e Olinda, somando mais de 13 mil atendimentos nessas cidades. O programa Juntos Nos Cuidamos, bateu recorde em sua terceira edição, com mais de 19 mil atendimentos gratuitos com ações do Outubro Rosa e Novembro Azul.
Homenagens e frentes parlamentares
Ao longo do ano, a Alepe também aprovou 91 homenagens, entre títulos de cidadão pernambucano, medalhas, registros de patrimônio cultural e títulos honoríficos. Além disso, foram criadas 18 frentes parlamentares, voltadas a temas como primeira infância, moradia popular, saúde, direitos da população LGBTQIAPN+ e desenvolvimento regional.
Capacitação e reconhecimento
Em 2025, a Escola do Legislativo (Elepe) ampliou sua atuação, oferecendo mais de 30 cursos gratuitos, voltados para áreas como gestão pública, finanças pessoais, comunicação, empreendedorismo e capacitação de servidores públicos.
A Casa também recebeu reconhecimento com o prêmio nacional concedido ao projeto Alepe Antirracista, vencedor da 6ª edição do Prêmio Assembleia Cidadã, da Unale, por estruturar
ações permanentes de combate ao racismo no âmbito do Legislativo, incluindo jornadas
temáticas, criação de ouvidoria específica e instalação de uma Frente Parlamentar.
A Câmara Municipal de Tabira efetuou a devolução de R$ 220 mil ao Poder Executivo. A devolução contou com a presidente Socorro Veras, o prefeito Flávio Marques, o vice Marcos Crente, o vereador Kleber Paulino, o Deputado Federal Carlos Veras e outras autoridades. Os valores devolvidos serão investidos na perfuração de poços na zona rural […] https://nilljunior.com.br/
O prefeito de São José do Egito, Fredson Brito, anunciou por meio de suas redes sociais que todos os aposentados e pensionistas do município receberam, nesta sexta-feira, dia 26 de dezembro, o salário referente ao mês, além do décimo terceiro de forma antecipada. De acordo com o prefeito, a medida reforça o compromisso da gestão […]
Medida busca reforçar a proteção desse público em todo o país. As estratégias de vacinação em escolas e em ações extramuros são fundamentais para ampliar o alcance e garantir a imunização de adolescentes
O Ministério da Saúde prorrogou até o primeiro semestre de 2026 a estratégia de resgate vacinal contra o HPV destinada a jovens de 15 a 19 anos que não receberam a vacina na idade recomendada. A iniciativa, que estava prevista para encerrar em dezembro deste ano, seguirá vigente até a realização da Campanha de Vacinação nas Escolas, ampliando o acesso desse público à imunização.
A estimativa é vacinar cerca de 7 milhões de jovens nessa faixa etária que ainda não foram vacinados contra o HPV no país. Até dezembro de 2025, foram aplicadas 208,7 mil doses da vacina no âmbito da estratégia de resgate, sendo 91 mil em meninas e 117,7 mil em meninos.
“Ao ampliar o prazo da estratégia de resgate, o Ministério da Saúde possibilita que adolescentes e jovens que perderam a oportunidade de se vacinar entre os 9 e 14 anos garantam sua proteção individual e contribuam para a redução da circulação do vírus na população”, destacou o diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti.
A vacina contra o HPV é segura e fundamental na prevenção de diversos tipos de câncer, como os de colo do útero, vulva, pênis, garganta e pescoço. A estratégia de resgate contempla todos os cerca de 5,5 mil municípios brasileiros e busca assegurar que adolescentes e jovens ainda não vacinados tenham acesso à proteção.
A vacinação está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e também é realizada por meio de ações extramuros em escolas, universidades, ginásios esportivos e shoppings. Para intensificar as ações, o Ministério da Saúde conta com apoio dos estados e municípios.
Esquema vacinal
A vacinação contra o HPV faz parte da rotina do calendário nacional para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Desde 2024, o Brasil adotou o esquema de dose única da vacina, substituindo o modelo anterior de duas doses e simplificando o acesso à imunização.
Para pessoas imunocomprometidas, como aquelas que vivem com HIV/Aids, pacientes oncológicos e transplantados, o esquema vacinal permanece com três doses. A mesma recomendação se aplica a usuários de PrEP entre 15 e 45 anos e a vítimas de violência sexual a partir dos 15 anos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro passa por uma cirurgia eletiva de hérnia inguinal bilateral nesta quinta-feira (25); ele está internado desde quarta-feira (24).
O procedimento foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, depois de avaliação médica da Polícia Federal, que apontou a necessidade de correção cirúrgica para evitar o agravamento do quadro.
Os exames pré-operatórios foram bem sucedidos e a cirurgia de Jair Bolsonaro (PL) começa às 9 horas desta quinta-feira, dia do Natal, informou a equipe médica. A previsão é que a operação dure até quatro horas.
Médicos afirmaram que vão analisar possibilidade de procedimento para diminuir soluços. É estudado fazer uma anestesia no diafragma, medida que não é considerada uma cirurgia, explicou Cláudio Birolini, cirurgião de Bolsonaro.
O procedimento contra o soluço deve ficar para o começo da próxima semana. O médico do ex-presidente acrescentou que a anestesia no diafragma será feita antes de o paciente ter alta. Segundo laudo da PF, Bolsonaro tem de 30 a 40 soluços por minuto.
Estado
de hipervigilância constante pode gerar sintomas sutis e persistentes,
segundo especialistas e pesquisas recentes sobre saúde mental
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o
ranking mundial de transtornos de ansiedade, com 9,3% da população
afetada, o que equivale a cerca de 19 milhões de pessoas.
A pandemia e as mudanças no estilo de vida agravaram o cenário, o
país registra aumento contínuo nos casos de estresse e ansiedade,
especialmente entre mulheres e jovens adultos. “A ansiedade silenciosa é
uma forma de sofrimento que não precisa de uma ameaça real para
existir. O corpo permanece em alerta constante, mesmo em momentos de
tranquilidade”, explica o psicólogo Jair Soares dos Santos, fundador do Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas (IBFT) e doutorando em Psicologia pela Universidade de Flores (UFLO) na Argentina.
Quando o corpo fala antes da mente
Os sintomas da chamada ansiedade silenciosa costumam ser sutis. O
corpo envia sinais como insônia, palpitações, irritabilidade, lapsos de
memória, tensão muscular e sensação de cansaço constante. Pesquisas
publicadas pela Fiocruz indicam que o número de brasileiros que relatam
sintomas ansiosos cresceu significativamente nos últimos anos, com
prevalência maior entre mulheres de 25 a 45 anos. “O problema é que
esses sinais se confundem com estresse ou excesso de trabalho. O
indivíduo continua funcionando, mas em modo de sobrevivência. A mente
não desliga”, explica Soares.
Estudos internacionais, como o realizado pela Yale University e publicado na revista Nature Human Behaviour,
demonstram que pessoas ansiosas apresentam hiperatividade em áreas
cerebrais associadas ao controle e à percepção de risco. “O cérebro
interpreta situações neutras como se fossem ameaças. Esse estado de
hipervigilância constante impede o descanso e desgasta o organismo com o
tempo”, afirma o psicólogo.
O disfarce da funcionalidade
Segundo levantamento da Fundação Oswaldo Cruz, 65% das mulheres
brasileiras relatam sintomas persistentes de ansiedade mesmo sem
diagnóstico formal. Em grande parte dos casos, a sobrecarga de papéis
sociais e a pressão por produtividade acentuam o quadro. “Vivemos uma
cultura que valoriza a performance e ignora os custos emocionais. Muitos
transformam o trabalho, o controle e a eficiência em anestesia para não
entrar em contato com dores internas. Mas o corpo sempre cobra a
conta”, observa Soares.
Como identificar e lidar com a ansiedade silenciosa
Especialistas alertam que reconhecer o problema é o primeiro passo para tratá-lo. Entre as principais orientações estão:
Observar os sinais físicos, como alterações no sono, tensão muscular e cansaço excessivo.
Criar pausas reais durante o dia e priorizar momentos de descanso.
Reduzir o consumo de notícias e o tempo de exposição às redes sociais.
Buscar acompanhamento psicológico ou médico sempre que o estado de alerta interferir na vida cotidiana.
Evitar o uso de medicamentos sem prescrição, que podem mascarar sintomas e dificultar o tratamento adequado.
Para Jair Soares, o caminho não é eliminar os sintomas, mas
compreender sua origem. “Uma mente em urgência não precisa de mais
produtividade, mas de segurança emocional. O corpo só descansa quando
entende que o perigo passou. É nesse momento que o equilíbrio se
restabelece”, conclui o psicólogo.
Sobre o IBFT
O Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas (IBFT) é uma
instituição educacional dedicada à formação de terapeutas especializados
em saúde emocional. Fundado com o propósito de transformar vidas por
meio do conhecimento, o IBFT oferece formações em diversas áreas,
incluindo a Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG), uma metodologia
desenvolvida para tratar dores emocionais profundas. Com mais de 50 mil
terapeutas formados no Brasil e no exterior, o instituto se destaca por
sua abordagem prática e eficaz no tratamento de traumas, fobias,
depressão, ansiedade e outros transtornos emocionais.
Nesta quarta (24), véspera de Natal, a Prefeitura de Afogados da Ingazeira promoveu uma manhã toda especial para os idosos residentes na antiga Associação Vale do Pajeú – ASAVAP. O Prefeito de Afogados da Ingazeira, Sandrinho Palmeira, assinou a lei que transforma a antiga ASAVAP na Instituição Municipal de Longa Permanência para Idosos – ILPI. […]
Levantamento
ouviu pessoas de onze capitais brasileiras; Natura foi lembrada de
forma espontânea como a empresa que mais se destaca pela promoção da
diversidade, igualdade e inclusão
A Natura foi reconhecida pelo segundo ano consecutivo como a empresa
mais diversa do Brasil, de acordo com levantamento realizado pelo
Datafolha. A pesquisa avaliou a percepção de diversidade e inclusão de
grandes organizações brasileiras a partir de um amplo recorte
populacional, consolidando a companhia como referência no tema.
“A diversidade é um elemento central da estratégia da Natura e
vital para a sustentabilidade do nosso negócio. Acreditamos que a
diversidade, a equidade e a inclusão são alavancas de inovação: olhares
diversos antecipam tendências e garantem soluções mais inovadoras,
sintonizadas com a realidade do consumidor brasileiro. Por isso, a pauta
permeia todas as áreas da companhia, influenciando desde a cultura
interna até o desenvolvimento de produtos. Celebramos liderar este
ranking porque ele valida que construir um ambiente justo e
representativo gera valor compartilhado e resultados consistentes.”, afirma Paula Benevides, vice-presidente de Pessoas, Cultura e Organização da Natura.
A
Natura foi lembrada de forma espontânea por 14% dos brasileiros
entrevistados como a empresa que mais se destaca pela promoção da
diversidade, igualdade e inclusão no país, reforçando a consistência de
suas práticas e posicionamento nessa agenda. A empresa segue na
liderança, muito à frente de concorrentes e outros setores, com pelo
menos oito pontos percentuais de diferença para o segundo colocado. O
estudo ouviu trabalhadores de cargos administrativos, similares ou
superiores, de empresas com ao menos 50 funcionários, em 11 capitais
brasileiras, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife,
Fortaleza, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Belém, Goiânia e Brasília. O
questionário foi aplicado por meio de painel online entre 2 e 20 de
setembro, totalizando 1.200 entrevistas.
Nos últimos anos, a Natura avançou em iniciativas estruturantes, como
o Compromisso Antirracista, lançado em 2022, que ampliou
significativamente a presença de pessoas negras em cargos de liderança,
dobrando o número em posições gerenciais. Hoje, a companhia conta com
iniciativas de diversidade e equidade em frentes variadas, que vão desde
ações mais ligadas ao RH (como metas para a contratação de pessoas de
grupos sub representados), até o desenvolvimento de produtos e
campanhas.
Além disso, a Natura também já alcançou, em 2023, a equidade
salarial, assegurada entre gêneros e raças por auditoria há três anos, e
implementou o salário digno, conceito que se difere do salário mínimo,
para 100% das pessoas colaboradoras.
Sobre a Natura
Fundada em 1969, a Natura é uma multinacional brasileira líder em
beleza e cuidados pessoais na América Latina. É a companhia de melhor
reputação do Brasil e a mais responsável em ESG pelo ranking Merco há 11
anos consecutivos. Há mais de 25 anos, por meio do relacionamento com
comunidades extrativistas na Amazônia, a Natura é pioneira no uso
cosmético de bioativos da sociobiodiversidade brasileira. Hoje, essa
atuação gera benefícios para milhares de famílias e contribui para
conservar 2,2 milhões de hectares de floresta. A Natura foi a primeira
companhia de capital aberto a receber, em 2014, a certificação de
Empresa B pelo B Lab, organização que reconhece globalmente negócios que
combinam a geração de lucro ao impacto socioambiental positivo. Com
operações em 14 países na América Latina, os produtos da marca podem ser
adquiridos através das mais de 3 milhões de consultoras na região, via
e-commerce, aplicativo Natura, ou nas mais de mil lojas. Para mais
informações, visite www.natura.com.br ou acesse os perfis da empresa nas redes sociais: LinkedIn, Facebook e Instagram